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Entenda as mudanças que a ISO 9001:2015 promoveu na gestão da qualidade

Gestão Industrial 30.10.2017 5 minutos de leitura Voltar

O sonho de qualquer indústria é atingir a excelência operacional e garantir a máxima qualidade de seus produtos, não é mesmo? E uma importante representação desse ideal é a conquista da certificação ISO 9001, que trata de um conjunto de normas que orientam a implementação e a manutenção de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Esse documento é periodicamente atualizado e sua última versão, a ISO 9001:2015, propõe algumas mudanças relevantes.

A ISO 9001 foi criada em 1987 e já passou por várias alterações ao longo do tempo, sempre com o objetivo de fazer com que os processos internos e as decisões administrativas ficassem mais ágeis e menos burocráticas. Além disso, a intenção é sempre adaptar a norma à realidade das empresas e do mercado. Para ajudar você, então, listamos as principais alterações promovidas pela atualização de 2015. Acompanhe!

Principais mudanças na ISO 9001:2015

A última atualização da ISO 9001 trouxe alterações estruturais na forma de encarar um sistema de gestão, indo além da elaboração de documentos e tratando de uma mudança de postura. A ideia é evitar que as empresas apenas apaguem incêndios e disseminar a importância de desenvolver uma mentalidade e uma cultura da qualidade, abrangendo os mais diferentes aspectos da organização.

Integração dos sistemas por meio do Anexo SL

Integrar as normas dos diferentes sistemas de gestão é uma demanda antiga das indústrias, que ganhou peso a partir da necessidade de facilitar a integração do Sistema de Gestão Integrada (SGI). Mesmo que os comitês de gestão fizessem parte da mesma empresa, eles não contemplavam o conjunto. A consequência era a geração de informações duplicadas, a ocorrência de erros e a perda de tempo.

Para resolver essa questão, a ISO criou o Anexo SL, documento que estabelece um padrão de requisitos fundamentais para os sistemas de gestão corrigirem as falhas nos processos e integrarem as informações. Assim, é possível poupar tempo e reduzir os erros, o que torna as tomadas de decisões mais seguras.

Ênfase na gestão do conhecimento

A ISO 9001:2015 incorporou à norma a necessidade de as empresas realizarem a gestão do conhecimento, passando a tratar o assunto de forma extremamente estratégica para o negócio. O objetivo é fazer com que as organizações se protejam da perda de informações que são essenciais para a execução dos processos, pensando na sustentabilidade e encorajando os profissionais a sempre adquirirem mais conhecimento.

O gerenciamento de riscos

Presente em outras versões da ISO 9001, a gestão de risco agora ganhou um foco estratégico. O documento passa a dar destaque para a mentalidade de risco, colocando como premissa principal o planejamento e a prevenção. A ideia é aprimorar toda a gestão da indústria, tanto para os impactos negativos quanto para os positivos. A principal diferença em relação à versão anterior da norma é que a meta passa a ser estabelecer uma cultura em torno do tema e não mais apenas tratar de não conformidades.

A inclusão do termo serviços

A ISO 9001 sempre usou a palavra produto para se referir a um produto ou serviço, o que causava uma certa confusão para muitos gestores. Com a mudança, a norma passou a mencionar produtos e serviços para todos os tipos de saídas — produto tangível, serviços, software e materiais processados.

Maior envolvimento da liderança

Até a versão de 2008 da ISO 9001, a responsabilidade de gerir a qualidade era do representante da direção. Com a atualização de 2015, essa função foi descentralizada e passou a envolver todas as lideranças da empresa. O objetivo é disseminar a cultura de gestão da qualidade para toda a indústria, inserindo um maior número de profissionais no processo.

Controle de qualidade também dos fornecedores

Outra mudança importante que apareceu na ISO 9001:2015 diz que produtos, processos e serviços de fornecedores externos também devem seguir os requisitos da certificação. A indústria, portanto, é responsável por fazer o controle do que chega aos clientes por meio de terceiros.

O entendimento é de que o fornecedor é parte interessada dentro do Sistema de Gestão da Qualidade. Se a empresa tiver problemas com esses parceiros, os clientes serão diretamente afetados por questões relativas à qualidade. Se uma determinada matéria-prima, por exemplo, apresenta algum defeito, compromete toda a cadeia. Então, por isso é tão importante levar em consideração também o trabalho dos agentes externos.

Prazo para adaptação à ISO 9001:2015

O prazo para que as indústrias se adaptem às novas normas e consigam o certificado é 15 de setembro de 2018. Para fazer essa transição, basta realizar as alterações exigidas e agendar previamente uma auditoria externa.

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