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Entenda por que conhecer a capacidade de produção é importante na indústria

Gestão Industrial 15.06.2018 5 minutos de leitura Voltar

Quem nunca viu aquelas reportagens mostrando o pátio de alguma montadora cheio de automóveis? Ou então alguma matéria relatando a falta de repelentes nos supermercados e farmácias decorrente de um crescimento súbito dos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti? Pois então, esses dois exemplos demonstram claramente a importância de se conhecer a capacidade de produção de uma indústria.

É por meio do conhecimento da capacidade produtiva que se torna possível saber o quanto a sua indústria pode produzir. Tudo isso levando em consideração, claro, a previsão das demandas e das vendas. Vamos entender melhor.

A capacidade de produção

A capacidade de produção de uma indústria corresponde ao número máximo de unidades que ela consegue produzir com os recursos que possui. Acontece que esse potencial não é estático, pois, para crescer, toda empresa precisa conquistar novos clientes, vender mais e aumentar seus lucros. E é justamente por isso que conhecer a sua capacidade produtiva é fundamental, para não correr o risco de que o aumento da produção ocasione, por exemplo, queda na qualidade ou a sobrecarga de máquinas e funcionários.

Antes de mais nada, para conhecer a capacidade de produção, o gestor deve fazer um planejamento financeiro, que precisa garantir os recursos necessários para que a indústria realize todo seu potencial produtivo. Esse planejamento, por sua vez, passa pela previsão das demandas e das vendas.

A previsão das demandas depende das condições econômicas e de consumo do mercado. Seu objetivo é determinar o interesse do consumidor por um certo produto. Sem essa previsão, o negócio acaba assumindo o risco de prosseguir com suas operações em um mercado que não precisa do que ele tem a oferecer.

Já a previsão das vendas é uma projeção feita pela empresa para o montante de receitas que espera receber em determinado período futuro. Trata-se do início do planejamento industrial, pois é a partir dela que são derivadas todas as outras simulações.

Ao entender o lugar do seu produto no mercado e projetar as vendas, é possível passar ao cálculo de sua capacidade de produção. Para isso, o primeiro passo é calcular a capacidade de máquina por intervalo de tempo, ou seja, o quanto cada equipamento pode produzir em um determinado período. Após isso, deve ser feito o cálculo da capacidade de produção para um único produto, seguido do cálculo da capacidade de produção para todos os produtos juntos.

Mas, claro, esses cálculos são projeções. Todos eles devem ser feitos levando em conta possíveis perdas, que podem ser baseadas em alguns fatores previsíveis, como as manutenções preventivas, geralmente preestabelecidas nos cronogramas das organizações. Com isso, chegamos à capacidade efetiva e, dela, partimos para a capacidade realizada, aquela que considera as perdas não planejadas, como um equipamento danificado ou a falta de energia.

Assim, o gestor é capaz de compreender com tranquilidade qual é a capacidade de produção de sua indústria. E, obviamente, ele sempre deve pensar em maneiras de aumentar esse número. Mas como fazer isso sem aumentar os gastos, diminuir a qualidade ou sobrecarregar máquinas e trabalhadores?

Investimentos na capacidade de produção

É bastante comum que, pensando em aumentar a capacidade produtiva, muitos gestores recorram logo ao aumento dos turnos de trabalho ou à compra de novos equipamentos. No entanto, essas medidas, por mais que possam dar algum resultado, acabam, no fim das contas, gerando custos que não fazem delas as melhores opções.

O principal investimento que qualquer gestor deve fazer, sem dúvidas, é no aprimoramento de sua gestão. Isso passa por um conhecimento minucioso da capacidade produtiva — e é bem provável que nesse processo ele encontre uma espécie de “fábrica oculta”, que representa a capacidade inutilizada de produção graças ao desperdício de tempo e à má utilização do maquinário.

As paradas das máquinas representam o que chamamos de setup, ou seja, o tempo gasto para preparar um equipamento até que ele possa começar a produzir outro modelo de produto ou, então, para que seja feita a sua manutenção.

Investir no treinamento dos funcionários para que as máquinas sejam utilizadas da melhor forma possível é um excelente modo de diminuir o setup, e consequentemente, aumentar a capacidade produtiva sem precisar gastar recursos com maquinário, novos turnos ou contratação de pessoal.

E, por fim, para auxiliar no planejamento adequado da capacidade de produção, é interessante investir em um sistema que otimize a gestão. Aqui na Brasão, por exemplo, oferecemos o ERP Radar Empresarial, uma solução que permite o gerenciamento das demandas e dos processos produtivos de forma facilitada.

Ela permite, por meio da preparação de ordens de produção, com base em demandas de vendas ou necessidades internas, fazer o acompanhamento em tempo real do processo fabril. Como consequência, além do ganho de performance produtiva, as indústrias reduzem custo operacional, diminuem desperdícios e otimizam todo o planejamento de reposição de estoques.

São vantagens importantes para o dia a dia industrial, não é verdade? E ainda há vários outros. Para conhecê-los, clique na imagem abaixo e faça download do e-book:

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