Estoque parado, dinheiro parado. Com certeza, você já ouviu essa frase ou mesmo sabe exatamente do que se trata na prática. Para muitas empresas, o valor em mercadorias disponíveis no estoque supera qualquer valor em caixa ou conta-corrente – e isso não é indicativo de saúde organizacional, certo?

Sobrar ou mesmo faltar produtos para suprir a demanda de uma empresa acaba sendo um problemão para o bom funcionamento de qualquer companhia, comprometendo diretamente a satisfação dos clientes e vindo a causar enorme rombo no bolso do empreendedor.

Gestão da qualidade é um nome recente, mas que vem sendo utilizado cada vez com mais frequência dentro das empresas, nos seus mais diversos setores e processos. Através dele é possível realizar uma análise geral de todos os processos, estabelecer um bom planejamento, organizar, controlar e implementar estratégias de melhorias, estabelecer e acompanhar indicadores e, além disso, possibilitar uma educação continuada a todos os envolvidos na execução das tarefas organizacionais.

A gestão da qualidade vai ao encontro da maior eficiência produtiva, com custos reduzidos e sem afetar a qualidade dos produtos/serviços oferecidos, o que aumenta a satisfação e a confiança dos clientes pela padronização de processos internos conforme padrões, procedimentos e normas.

Neste post vamos falar sobre o que é gestão da qualidade e quais os seus benefícios em adotá-la nos processos de estoque.

Profissionais capacitados

Apesar de muitos processos e procedimentos serem automatizados e utilizarem sistemas de gerenciamento, quando a empresa não consegue controlar de forma eficaz seu estoque e atingir o desempenho ideal, mesmo utilizando tais ferramentas, pode ter certeza de que o problema está na mão de obra.

A gestão da qualidade, ao adotar processos padronizados e que seguem um planejamento de execução, possibilita que funcionários responsáveis pelo estoque sigam etapas de execução das atividades de acordo com normas e padrões, o que evita falhas ou mesmo erros que inviabilizem um bom controle de estoque.

De nada adianta envolver toda a equipe em um novo sistema, se nem todos os colaboradores (e, muitas vezes, nem o próprio gestor) sabem a forma de utilizá-lo.

Ao seguir um programa de qualidade, todos os envolvidos participarão da elaboração de um plano de execução. Com isso, o gestor ganha, já que passa a ter maior controle sobre as vendas do negócio e sabe exatamente quais produtos têm maior frequência e saída, e, assim, quando é preciso ser repostos – o que garante que os produtos não fiquem muito tempo parados em estoque e percam a qualidade.

Utilização de indicadores de desempenho

Conhecendo a forma como os processos são executados e o que representa nos resultados da empresa, a gestão da qualidade pode ser mais bem aplicada e absorvida por todos os profissionais que trabalham dentro da organização. Aqui vale aquele velha regra: a qualidade precisa ser medida.

Qualidade é algo que pode e deve ser gerenciado, de forma que os problemas possam ser prevenidos e não meramente remediados.

A utilização de indicadores de desempenho é a base dos gestores para manter um estoque eficiente. Estabelecer um inventário rotativo ou mesmo um sistema que integre o estoque aos mais diversos setores da empresa possibilita que informações reais possam ser analisadas e que o pessoal envolvido na gestão dos itens estocados possam planejar de forma eficiente como as compras com os fornecedores serão realizadas. Sempre atentar para o máximo equilíbrio entre o que é vendido e comprado.

Controle da qualidade

O controle da qualidade é essencial para manter a segurança dos clientes e a qualidade do produto acabado. A checagem dos itens em estoque deve ser realizada sistematicamente pela qualidade, de forma a evitar falhas ou mesmo causas que possam impactar a qualidade esperada dos produtos e, assim, que possam ser eliminadas antes mesmo de acontecerem.

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