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Oportunidades no setor elétrico: você já pensou em investir neste segmento?

Gestão e Negócios 30.07.2020 4 minutos de leitura Voltar
Oportunidades no setor elétrico

A perspectiva da transição energética na direção do desenvolvimento sustentável, assim como o barateamento e a difusão acelerada de diversas tecnologias ligadas às redes elétricas inteligentes, à energia solar, à eficiência energética, entre outros, nos coloca em um cenário de quase consenso sobre uma revolução no segmento de energia nas próximas décadas. Todo esse movimento vai acabar gerando oportunidades no setor elétrico para novos negócios.

Entretanto, embora haja este consenso sobre a direção que o setor de energia deve seguir, ainda restam dúvidas sobre como e quando exatamente isso ocorrerá. E também quem estará envolvido neste processo. Será um movimento aberto somente para as grandes empresas? Ou essa diversidade de modelos energéticos também abrirá portas para empreendedores de vários portes?

Essas são perguntas difíceis de responder agora. O que podemos, no entanto, é mostrar algumas oportunidades no setor elétrico que já estão disponíveis tanto para quem quer iniciar um negócio dentro deste segmento quanto para aqueles que querem ampliar sua participação na área de energia. Vamos lá!

Quais são as oportunidades no setor elétrico

Como falamos no início do texto, a tendência para os próximos anos é que o setor elétrico consolide iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável, como o uso da energia solar e eólica. Isso deve acontecer não só por uma questão ambiental, mas também por causa da evolução e do barateamento da tecnologia e da elevada disponibilidade dos recursos naturais.

Para fazer todas essas iniciativas saírem do papel, será necessário toda uma base de apoio, que não se resume à geração da energia propriamente dita. As oportunidades no setor elétrico podem surgir tanto para o investimento direto, ou seja, para o desenvolvimento de projetos ligados à produção de energia, quanto indireto, no qual sua empresa poderá destinar recursos a outros empreendimentos ou mesmo trabalhar na negociação desse insumo.

Para você entender melhor, separamos algumas iniciativas ligadas a esse mercado. Confira:

1 – Energia solar fotovoltaica

Segundo um estudo da Agência Internacional de Energia¹, até 2060, a energia solar fotovoltaica poderá representar um terço da produção global de energia elétrica em todo o mundo. Isso significa que, em cerca de 40 anos, ela tem o potencial para ser a principal fonte de eletricidade no mundo. No Brasil, com sua alta incidência de sol, a energia solar fotovoltaica passará da fonte com menor representatividade (2016) para a fonte com maior representatividade em 2040: 32% da matriz energética brasileira, segundo projeções da Bloomberg New Energy Finance¹.

Diante desses números, as oportunidades relacionadas a essa fonte de energia são inúmeras, vão desde a produção dos painéis fotovoltaicos, cuja produção é praticamente estrangeira e liderada pela China, até a própria geração, com a construção de pequenas usinas ou fazendas solares. É importante lembrar que, assim como a energia elétrica convencional, a energia solar também tem regras e normas que precisam ser seguidas.

Também é possível direcionar o investimento para a instalação e manutenção desses equipamentos para terceiros. Não se esqueça que esse trabalho exige pessoal especializado, que sabe atuar dentro das normas regulatórias governamentais.

2 – Startups ligadas ao setor de energia

Uma das principais características das startups é que elas são estruturadas para lidar com altos riscos e incertezas, podendo adaptar suas estratégias rapidamente se o cenário apontar para uma mudança de tendência. Isso porque elas atuam com ativos e processos mais flexíveis, contratos modulares e estruturas escaláveis. O que estamos acostumados a ouvir como “pensar ou atuar fora da caixa”.

Diante desse processo de mudanças vivido pelo setor elétrico, essa flexibilidade deve ser olhada como vantagem para quem quer investir, mas sem arriscar o que já está consolidado na própria empresa. No Brasil, o ecossistema de startups de energia ainda é bem pequeno², mas já há campo para investimento em projetos que se consolidem em produtos e serviços prontos para o mercado.

Neste caso, ganham os pequenos empreendedores das startups, que conseguem ter acesso a maiores volumes de capital para o crescimento e desenvolvimento do seu negócio. E também ganham as grandes empresas que, por meio das startups, aceleram sua inserção no processo de transição energética ao mesmo tempo em que diminuem parte dos riscos tecnológico e de mercado.

3 – Comercializar energia

Pode parecer estranho falarmos em comercializar energia, mas é isso mesmo. O mercado de energia vai muito além da rede elétrica que chega nas casas acompanhada de um boleto mensal. Claro, há essa parte, que chamamos de ambiente regulado. Nele, as pessoas físicas compram a energia da distribuidora, que é a dona do fio elétrico. Aqui, não se pode escolher de quem comprar.

E temos as indústrias e grandes comércios, que consomem acima da quantidade mínima estipulada pelo governo. Eles podem optar por comprar energia elétrica de onde e de quem eles quiserem. É aí que entram os comercializadores de energia, pessoas jurídicas que ajudam a dar liquidez ao mercado, aumentando a capacidade da energia se converter em dinheiro.

O comercializador faz o papel de juntar quem quer comprar e quem quer vender. Ou pode tomar o risco de comprar ou vender antes. Uma empresa que comercializa pode, por exemplo, vender a energia antes de comprar quando verificar que as previsões dão conta de que o mercado vai cair.

Com as formas de geração de energia sustentáveis se expandindo e o número de empresas geradoras aumentando, a necessidade de comercializadores também deve crescer. Para profissionais que estão acostumados a negociar, essa pode ser mais uma das oportunidades no setor elétrico.

Conte com soluções específicas para o setor

Independentemente da oportunidade que você pretende aproveitar, o importante é estar ciente que em todas elas será necessário manter uma gestão empresarial eficiente e estratégica. E que para isso vai precisar de ferramentas especializadas, que estejam preparadas para atender às demandas específicas do setor elétrico.

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