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O que significa a transformação digital na indústria de alimentos

Gestão Industrial 25.04.2024 4 minutos de leitura Voltar
Transformação digital na indústria de alimentos

As novas tecnologias já chegaram a vários segmentos da economia, fazendo verdadeiras revoluções. Neste artigo, vamos tratar da transformação digital na indústria de alimentos e de como as inovações estão trazendo inúmeros benefícios para esta cadeia produtiva, que cresce a cada ano.

Tanto que em 2023, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor representou 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, somando 38 mil empresas e gerando 1,97 milhão de empregos diretos e formais e outros 7,9 milhões de empregos indiretos.

A ligação entre alimentos e tecnologia, inclusive, é uma grande aposta para otimizar os resultados das empresas e melhorar a relação do cliente com as marcas, seja no chão de fábrica, seja no atendimento.

Podemos afirmar, aliás, que dificilmente essa associação vai acabar um dia, pois a expectativa é de que a tecnologia ajude a expandir a produção de alimentos cada vez mais, para que eles possam chegar a mais lugares, de maneira mais rápida e em melhor qualidade. Prova disso é que, conforme a Abia, em 2023, o setor investiu R$ 35,9 bilhões e, deste total, R$ 19,1 bilhões foram destinados à pesquisa e inovação.

O que é a transformação digital na indústria de alimentos

Para entender a transformação digital, por incrível que pareça, é preciso pensar mais em processos inteligentes do que em automatizados. É isso mesmo! Essa mudança não depende totalmente da automação e nem vai ocorrer de modo automático. Ela está mais ligada a gerar processos eficientes e estratégicos do que torná-los robotizados.

O fundamental é compreender cada detalhe do processo produtivo, pois só assim é possível otimizar cada etapa a partir da sua necessidade. Se for preciso automatizar, assim será feito. Se não for, não se gastará tempo, dinheiro e mão de obra com isso. A transformação digital é uma jornada que exige participação coletiva, dedicação e conhecimento, que vêm por meio de especialistas e ferramentas.

Aqui, separamos esses itens fundamentais para a mudança em três aspectos. Dessa forma, fica mais fácil visualizar como ela acontece. Veja quais são:

1 – Aspecto tecnológico

Por mais que não estejamos falando apenas de automação, é claro que a tecnologia é uma aliada indispensável na hora de tornar a produção mais inteligente. Porém, ela só deve ser usada quando for necessária ao processo e realmente capaz de agregar valor. Apenas substituir mão de obra humana por uma máquina não faz sentido se não houver um objetivo específico nisso.

Vamos pegar como exemplo uma indústria que faça geleias de frutas vermelhas. É claro que ela vai precisar de equipamentos modernos e bastante específicos para retirar dessas frutas os ingredientes necessários para os doces sem desperdícios. No entanto, na colheita, lá no campo, o ideal é que os morangos, as cerejas e as framboesas sejam colhidos à mão, para que não sejam amassados ou machucados e não possam ser usados na indústria.

Já temos na cadeia produtiva da indústria de alimentos outros bons exemplos que representam essa transformação e que mostram a importância de todo o processo, como a implementação de máquinas e equipamentos mais modernos e o uso de softwares de gestão.

2 – Aspecto humano

Como dissemos, a simples troca do homem pela máquina é algo que não faz parte da transformação digital na indústria de alimentos. E é nesse sentido que entra o aspecto humano: para evitar que essa ideia de substituição exista. Por isso a importância de fazer um trabalho coletivo, que comece no chão de fábrica, mostrando as oportunidades que essa remodelação pode trazer para todos.

Além disso, os colaboradores têm que ter a liberdade de escolher se querem se integrar à transformação ou não. Então, mantenha um canal de diálogo constante com eles, tire dúvidas e, se for o caso, faça treinamentos sobre o que está sendo implementado e como irá funcionar. Você precisa estar sempre aberto a ouvi-los, porque com o apoio deles, a transição fica muito mais fácil e os resultados tendem a ser mais positivos.

3 – Aspecto gerencial

O terceiro aspecto é o gerencial, pois assim que a produção fica mais dinâmica e os colaboradores enxergam seus benefícios, os gestores também precisam embarcar nessa evolução para não quebrarem os ciclos de crescimento e de lucratividade da empresa.

O primeiro passo de um gestor eficiente é ter ferramentas para acompanhar essa transformação, como um software ERP, por exemplo, capaz de dar a ele uma visão mais ampla e completa de toda a indústria. Em outras palavras, ter a tecnologia é o primeiro passo, mas a transformação não para por aí.

Confira outros passos que um gestor precisa dar para colaborar com a transformação digital na indústria de alimentos:

  • Conhecer os processos da empresa: entender cada etapa da produção é o primeiro passo para saber como cada uma delas precisa e pode ser melhorada. Também é essencial para entender como a tecnologia pode ser mais vantajosa.
  • Trabalhar os dados: a gestão orientada para dados já é uma realidade, então, garanta que as informações da sua indústria sejam confiáveis e estejam sempre muito bem organizadas.
  • Tornar os processos gerenciáveis: mesmo tarefas que não podem ser automatizadas devem se tornar gerenciáveis com o uso da tecnologia. Um sistema que permita, por exemplo, fazer apontamentos do controle de qualidade é ótimo, pois ajuda no processo de conferência de conformidades depois.
  • Utilizar métricas para os resultados: medir os resultados, sejam eles positivos, sejam negativos, é fundamental para a implantação de uma transformação digital. Afinal, só é possível saber se algo está dando certo quando você consegue enxergar os erros e acertos.

Mas atenção! Aqui falamos desses três aspectos separadamente, contudo, eles acontecem de forma paralela na rotina de transformação digital. Ou seja, um não acontece para depois o outro ocorrer, é tudo simultâneo e constante, como uma engrenagem. Enquanto uma nova máquina é instalada, por exemplo, os funcionários são treinados e o gestor entende quais dados pode tirar dela para melhorar a produtividade.

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