Entenda a importância da governança no terceiro setor
Você sabia que implementar a governança no terceiro setor pode melhorar os processos e aumentar a transparência das instituições? Isso acontece porque, mais que uma ferramenta para evitar penalidades, este conceito pode ser entendido como um novo jeito de desenvolver a cultura organizacional, criando uma reputação ética e sustentável das entidades — o que é fundamental para garantir acesso a novos recursos e, claro, uma prestação de contas sempre certeira.
E entender como a governança no terceiro setor impacta nessa relação com o público faz parte de uma boa gestão das organizações. Então, diante dessa importância, no artigo de hoje vamos explicar o que, de fato, é governança corporativa, como e por que ela deve ser implementada nesse segmento e quais recursos podem ajudar nessa tarefa. Acompanhe!
O que é governança
O conceito de governança corporativa surgiu nos Estados Unidos como uma forma de combater escândalos financeiros. De lá, foi se espalhando pelo mundo como instrumento de combate à corrupção e estabelecimento de ética e de boas práticas de gestão. Por isso, pode ser aplicado nos mais diversos tipos de organizações, independentemente do porte ou segmento de negócio.
Apesar de não ser uma obrigatoriedade exigida por lei, a governança é uma forma dessas organizações se relacionarem com os públicos interno e externo e, assim, preservarem e otimizarem seu valor econômico de longo prazo, facilitando o acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão.
De modo geral, a governança corporativa pode ser definida como um conjunto de processos, regulamentos, políticas e leis que definem como um negócio é dirigido, monitorado e incentivado, envolvendo o relacionamento entre colaboradores, sócios, diretores, órgãos de fiscalização interna e demais partes interessadas. Quer dizer, é uma maneira de manter a ética e a boa-fé entre todos os níveis organizacionais.
Diante disso, como implantar algo assim em uma entidade que não visa ao lucro? É o que veremos na sequência!
Por que a governança no terceiro setor é essencial
Uma instituição bem organizada prospera não apenas com o público externo, mas entre os próprios colaboradores. E implementar a governança no terceiro setor pode ser a melhor maneira de cultivar um ambiente correto, transparente e com alto potencial de crescimento.
Isso é especialmente importante quando sabemos que transparência é a principal característica que dita a credibilidade de uma organização do terceiro setor. Basta pensarmos que, ao se relacionar com uma ONG ou outra entidade filantrópica, por exemplo, um doador ou financiador vai querer saber a procedência daquele lugar que está apoiando.
E a governança no terceiro setor permite que isso aconteça. Por meio de relatórios, balanços e outros demonstrativos bem organizados e sempre acessíveis, as entidades podem se mostrar verídicas e confiáveis. Além disso, quem chega para atuar na parte administrativa também sabe que está se envolvendo em um projeto idôneo.
Ou seja, assim como uma empresa privada aumenta seu valor e seu lucro, entidades do terceiro setor que adotam boas práticas de governança conseguem aumentar seu valor social, angariar mais recursos e garantir a continuidade do trabalho, pois conquistam:
- Mais transparência e responsabilidade;
- Eficiência nas atividades realizadas;
- Fortalecimento da imagem e reputação.
Como implementar a governança no terceiro setor
A implementação da governança no terceiro setor pode ser um processo desafiador, porém, pequenas ações do dia a dia são capazes de colaborar para mudar a cultura da instituição e, consequentemente, criar um espaço mais propenso a essas boas práticas. Alguns passos podem ajudar nessa frente. Veja só:
- Defina a estrutura de governança que será adotada na organização, incluindo a criação de um conselho ou comitê de administração, e determine as responsabilidades de cada pessoa envolvida.
- Estabeleça políticas e procedimentos claros, incluindo áreas como finanças, recursos humanos e comunicação.
- Implemente uma cultura de transparência, incluindo a divulgação de informações financeiras e operacionais para o público e a comunicação clara e aberta com as partes interessadas.
- Desenvolva um plano estratégico que defina objetivos da entidade e estabeleça um caminho claro para alcançá-los.
- Avalie e monitore o desempenho da organização em relação aos objetivos estratégicos e às políticas e procedimentos estabelecidos.
- Capacite e envolva os membros da instituição, incluindo funcionários, voluntários e diretores, para que compreendam e apoiem a implementação da governança.
Dito isso, confira a seguir duas questões fundamentais que devem acompanhar todas essas etapas:
Seja transparente
Indo direto ao ponto, não podem existir segredos entre as partes interessadas (doadores públicos e privados e a sociedade em geral). Isso quer dizer que é extremamente importante divulgar todas as informações que dizem respeito tanto aos resultados numéricos quanto a questões intangíveis, como mudanças sociais decorrentes dos projetos realizados, por exemplo. Ser transparente é o que vai diferenciar a organização, permitindo que ela estabeleça uma relação de confiança com os financiadores, além de ser também uma forma de dar crédito a quem operacionaliza as ações todos os dias.
Documente as boas práticas de governança
Manter tudo registrado é vital, com documentos que reforcem as boas práticas e as regras que ditam a relação da governança no terceiro setor. Veja alguns exemplos:
Estatuto da instituição: trata-se de um manual com todas as regras que precisam ser seguidas. Também é nele que fica o organograma e a descrição das funções de quem participa da organização.
Código de ética e conduta: trata-se de um documento que estabelece os valores, princípios e padrões éticos que orientam as atividades da organização. Ele define ainda as expectativas de conduta para todos os membros e fornece orientação sobre como lidar com situações éticas e de conformidade.
Protocolos: tratam-se de conjuntos de normas e diretrizes que guiam o funcionamento da organização, a fim de garantir a transparência, a responsabilidade e a eficácia das atividades desempenhadas. Eles podem incluir políticas de governança, gestão financeira, prestação de contas, recrutamento e gestão de voluntários, captação de recursos e outras áreas relevantes para as operações.
E, claro, sempre que sentir necessidade, busque orientação e apoio de especialistas no assunto ou mesmo de outras organizações do terceiro setor que já tenham implementado a governança com sucesso a partir de seus princípios básicos: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade social e econômica.
Como um bom software de gestão pode ajudar
Não podemos encerrar este artigo sem destacar que a Brasão pode ajudar as instituições a implementarem a governança através do ERP WK Radar, um software de gestão com funcionalidades específicas para o terceiro setor. A solução oferece recursos e possibilidades abrangentes para uso em diversas áreas e tipos de controles, de forma segura e confiável, o que reflete na transparência das informações, fator imprescindível para essas entidades.
Completo, o software atende demandas de controladoria e administração, incluindo contabilidade, orçamento, gestão financeira por centro de custo/projeto, gestão de compras, folha de pagamento e gestão patrimonial. Como consequência, é possível ter sempre um bom controle sobre a destinação dos recursos, o que é fundamental porque falamos principalmente de verbas públicas e doações privadas.
Conheça a solução ERP ideal para atender às necessidades do terceiro setor.
Para conhecer o ERP WK Radar em detalhes, fale com nossos especialistas e confira todos os benefícios que a solução pode oferecer à sua entidade! E em caso de dúvidas ou se quiser compartilhar sua experiência de gestão com a gente, fique à vontade para deixar um comentário no espaço abaixo.